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quarta-feira, 30 de março de 2011

Poder que a mídia tem sobre o corpo das mulheres

 Antigamente as mulheres eram tidas pelos homens como “sexo frágil”, aquela que se pode “cortar” os embalos, reprimir, silenciar.

 Hoje com todo o avanço alcançado pelas mulheres, estas se tornam escravas aos estereótipos, que manipulam, moldam modelos de mulheres torturadas pelas cirurgias plásticas, através das mídias.

 E por falar em moldar, o que dizer dos seios das mulheres que entraram na moda da peitaria robusta das norte americanas? Uma dessas mulheres andou internada no exterior por conta da prótese de silicone exagerada...
Sem comentários. Além disso ainda encheram as nadegás de silicone para se tornarem sensuais, garantindo sucesso nas passarelas dos desfiles, samba e da falência. E com isso as mulheres que puderam fazer as tais cirurgias da “moda”, provocaram naquelas baixinhas, gordinhas, um sentimento de perda da autoestima.










 Mudaram os narizes, afinaram a cintura, para se adaptarem à moda do momento e ficarem do jeito que os homens gostam, ou melhor, do jeito que a mídia gosta.














 Outro dia vi uma matéria que dizia o seguinte: “5 dicas de recusar um xaveco numa boa”, as dicas eram dadas por uma modelo que foi rotulada assim: “Loira, alta, magra, olhos claros, sorriso branco e linda, e como toda linda recebe muitos xavecos”, tá e as morenas, baixas, gordas, sorriso amarelo e feia não pode receber um xaveco? Claro que pode, cada mulher tem seu espaço no mundo, homens gostam de mulheres, mas parece que as mulheres não entendem isso, escravizam-se com dietas, cirurgias, simpatias e outras coisas para conseguir o corpo “ideal”, corpo que elas mesmas julgam como ideal.
 E o pior é saber que tudo isso ocorre no momento em que 56% dos estudantes universitários são mulheres. 
São essas mulheres que se formam, se firmam na pesquisa cientifica, na politica, no jornalismo, principalmente no jornalismo que é a base para passar tais “informações” de como seria a mulher “perfeita”.
 A população feminina deve pregar respeito ao seu próprio corpo. Respeito as suas pernas que não são saradas, tem varizes porque trabalham de pé por horas a fio. Respeito aos seus seios que não são robustos, nem se parecem com melão, morango, ou qualquer outra fruta típica da região alienada pela mídia.
 As mulheres serão ouvidas quando começarem a valorizar-se entre si e aceitarem os seus “pneuzinhos”, afinal pneu todo avião tem.


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