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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Big Brother Brasil um Programa Imbecil

Dizem que este Cordel deixou Pedro Bial e a Rede Globo indignados, não sei...
Mas achei o máximo e quero compartilhar =)

Antonio Barreto nasceu nas caatingas do sertão baiano, Santa Bárbara/Bahia-Brasil.
Professor, poeta e cordelista. Amante da cultura popular, dos livros, da natureza, da poesia e das pessoas que vieram ao Planeta Azul para evoluir espiritualmente.
Graduado em Letras Vernáculas e pós graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira.
Seu terceiro livro de poemas, Flores de Umburana, foi publicado em dezembro de 2006 pelo Selo Letras da Bahia.

Vários trabalhos em jornais, revistas e antologias, tendo publicado aproximadamente 100 folhetos de cordel abordando temas ligados à Educação, problemas sociais, futebol, humor e pesquisa, além de vários títulos ainda inéditos.
Antonio Barreto também compõe músicas na temática regional: toadas, xotes e baiões.

Autor: Antonio Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão 'fuleiro'
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, 'zé-ninguém'
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha

Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme 'armadilha'.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Da muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social

Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério - não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os "heróis" protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
"professor", Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos "belos" na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos "emburrecer"
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados

Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal.

FIM



quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

BBB

A nova edição do “programa mais esperado” do ano está no ar. A Rede Globo ainda não se tocou que Big Brother já era. Não tem graça dar uma espiadinha. Na verdade, nunca teve.
O que mais me revolta nessa época de BBB é que a Globo (para pirraçar) leva ao ar minisséries interessantes. “Logo após o Big Brother Brasil você assiste....” Pois é, ontem estreou a minissérie “Dercy de Verdade”, tive que esperar acabar o programa para ligar a Tv. Decidi ficar na internet, mas putz... Abria o facebook: uns xingam o BBB, outros pagam pau; abro sites de notícias, os destaques, nada mais, nada menos que “Confira os participantes, blá, blá, blá”.
Quando liguei a TV o programa estava no finalzinho. Bizarro. Todos dentro de um carro. Um começou a passar mal antes do Bial dizer tchau. Sei lá. Mas que situação essas pessoas se submetem. Ao final da prova certamente o ganhador levará o carro de brinde. Mas tá e daí, o carro nem era assim tão bonito (minha opinião).
Para ser sincera, um dia desses na sala de aula, na facul, algum professor (a) nos questionou: “Quem teria coragem de ir para o BBB?” Lembro que o Diego foi o primeiro a levantar a mão, leventei em seguida. Logo alguns levantara também. Eu teria coragem sim, só para ver qual é da direção desse programa. Ver o que rola por trás de toda essa baboseira. Não importa prêmio, nem nada. Na verdade eu ia só comer, beber, e espionar ao invés de ser espionada. Não ia dar moral pra ninguém. É...Um participante assim talvez não iria durar nem uma semana. Afinal o programa só dura porque o povo gosta de ver o que não têm em casa. Falar dos participantes é uma forma das pessoas, em casa, fugirem das suas rotinas. Como dizia Platãouma vida não questionada não merece ser vivida”.
Então vamos deixar rolar a babaquice alheia. Logo passa. E tudo se esquece. 

domingo, 8 de janeiro de 2012

...

O calor está nos matando aos poucos. Senti vontade de escrever. Preciso matá-la. Escrever “o quê” exatamente não sei. O que importa é que a vontade veio e eu procuro saciar minhas vontades. Este blog não foi feito para isso? Ótimo. Escrever quando tiver algo “interessante” para contar, ou simplesmente, quando estiver com vontade. As 17:46h revejo minha lista de afazeres da semana passada. Vejo que não consegui cumprir com metade das minhas tarefas. Tempo? Talvez... O meu problema é a empolgação com certas coisas. Começo e não consigo parar. Uma tarefa simples acabo complicando. Como agora nesse calor, não bastava eu deitar na rede e tomar uma água gelada para refrescar. Eu precisava de mais. Precisava de um colchão na aérea, que por sinal está quente. De um travesseiro, que não é meu. Precisava do notebook perto de mim, meus 2 inseparáveis guias da editora Larousse. Para tentar “matar” o calor pego o ventilador. Minha mãe pergunta se há necessidade de ventilador na área. Poxa mãe...coloque-se no meu lugar. Para matar a fome da tarde como o resto da maionese do almoço juntamente com a costela assada. Minha mãe novamente: “Credo, como que pode gostar de carne e de maionese desse jeito...” Gosto não se discute. A vida na pequena e pacata cidade passa que a gente quase não sente. Na rua eu só escuto os pássaros. Agora ligaram o rádio e alguns vizinhos aparecem na rua. Gosto de observar e poder escrever. Leia quem tiver interesse. Ainda não achei um titulo para este post. Também não sei se tem importância...afinal não quero atrair ninguém para este post. Queria apenas matar uma vontade. Consegui.