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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Motéis para pessoas com necessidades especiais

Sim, isso mesmo, você nunca ouviu falar em motel adaptado para o deficiente? Não ouviu porque não “existe” um motel realmente adaptado para essas pessoas
Devido ao preconceito das pessoas, muitas vezes, passa-se despercebida a questão de que pessoas com necessidades especiais podem, e devem, levar uma vida normal.
Diante deste fato temos o sexo. Se para os “normais” já é difícil expressar tal palavra, imagina quando a mesma está relacionado com o deficiente.
Difícil falar disso? Não. A questão está aí e não deve ser ignorada. O problema, na maioria dos casos, parte das pessoas que pensam que prática sexual e pessoas com deficiência não combinam.
Diante deste fato fica claro como o preconceito está arraigado na sociedade. O caso é que as pessoas se esquivam do conhecimento. Vivendo, assim, na ignorância.
É claro que não basta apenas a sociedade abrir a mente e aceitar essa prática. Até mesmo para os deficientes é difícil encarar esta situação. Pois eles precisam superar as barreiras próprias da sua condição.
O instinto sexual está presente em qualquer ser. E nas pessoas com necessidades especiais não seria diferente. Como em qualquer outra pessoa, a sexualidade é forte motor de superação e elevação da autoestima.
Triste é saber que diante disso tudo a realidade para com as pessoas especiais é outra. Não basta a sociedade saber que eles fazem sexo. O fato é que ninguém está preparado para receber estas pessoas como deveriam. Prova disso é a “cidade maravilhosa”, Rio de Janeiro. Conhecida pelo mundo todo pelo seu clima quente e erótico. Porém na cidade toda apenas dois motéis apresentam-se como “adaptados” para estas pessoas. E isso não é diferente nas outras regiões do país. Que se diz tão adepto e que não consegue nem adaptar-se a pequenos detalhes como este.
O que importa é que as pessoas não vivem só de pão e água. Por isso que as pessoas com necessidades especiais não podem parecer invisíveis diante do sexo. E não é só sobre a prática da sexualidade que está em questão. Mas que as pessoas com deficiência precisam de lugares apropriados para encontros amorosos, ou seja, de boates e motéis acessíveis.
Por que os donos desses estabelecimentos não seguem o exemplo de outros lugares do mundo e providenciam a acessibilidade? Afinal, 2014 está aí, deficientes de vários lugares estarão em nosso país. E em 2016 ainda mais. O que parece é que o país está querendo que o atendimento aos turistas com deficiência fique restrito apenas a quatro ou dez motéis espalhados pelo país.